segunda-feira, 6 de julho de 2015

Aplicativo ajuda polícia a prender mais de 10 mil bandidos em um ano

Um aplicativo de celular já ajudou a polícia a prender mais de 10 mil bandidos em um ano. Qualquer pessoa pode ter acesso às informações de quem tem um mandato de prisão, e se encontrar um suspeito é só chamar a polícia.
O capitão Flávio Alencar, comandante da Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam), uma tropa de elite da Polícia Militar de Brasília, já perdeu as contas de quantos bandidos já prendeu depois de consultar o aplicativo "Justiceiro" da Secretária Nacional de Segurança Pública. "Mais de 90% da polícia militar utilizam esta ferramenta todos os dias. Eu tenho certeza de que neste momento, alguma viatura da polícia militar está utilizando esta ferramenta e prendendo alguém" disse o comandante.
O aplicativo não é importante só para a polícia. Ele pode ser consultado por qualquer pessoa antes de contratar um funcionário para trabalhar em casa, que não tenha referência.
A consulta é simples e não dura um minuto. Basta colocar o nome da pessoa, da mãe e se tiver, o número de um documento de identificação.
Imediatamente sai o resultado, o aplicativo pode ser usado também para saber se um carro suspeito estacionado perto de sua casa é roubado e consultar o banco nacional de pessoas desaparecidas. Tudo é sigiloso não fica registrado o nome da pessoa e nem o local da consulta.
Ao todo, 120 mil carros foram recuperados com a ajuda deste aplicativo. O juiz decide se o nome do bandido pode sair no aplicativo antes da prisão. Mas e o criminoso? Ele também não pode usar o programa e saber que está sendo procurado? "Nós consultamos uma autoridade policial sobre isso e eles nos disse o seguinte. Olha se eu tenho o endereço e sei onde a pessoa está, peço para os policiais irem buscar e então, peço sigilo neste mandato. Mas se eu não tenho preciso do apoio da população. Então quantas mais pessoas tiverem acesso à essa informação serão mais olhos a buscar este criminoso" disse Regina Miki, secretária nacional de segurança pública.

G1.JN

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