quarta-feira, 26 de março de 2014

PARTICIPANTES DO CONCURSO PÚBLICO DE CHAPADINHA FORMAM COMISSÃO PARA LUTAR CONTRA AS IRREGULARIDADES DO CONCURSO.


Após alguns dias  do BLOG LABAREEDA NOTÍCIAS, ter denunciado o abandono do prédio do Instituto Machado de Assis que foi responsável pela a elaboração das provas do concurso Público de Chapadinha e de diversas irregularidades no mesmo agora foi a vez de um grupo de inscritos no concurso realizado pela prefeitura municipal de Chapadinha  no dia 16 de março desse ano, se unir e forma uma comissão para lutar pelos os direitos dos participantes do referido concurso.

A primeira denúncia foi apresentada por quatro concorrentes da cidade de Afonso Cunha que foram entregar os recursos no endereço do Instituto e encontraram o local com aspecto de prédio abandonado e sem condições de funcionar. O professor Walterlin Luiz de Oliveira relatou que no local não havia sequer equipe para receber os recursos e que foi atendido por um funcionário que assinou recebendo os recursos e não colocou carimbo ou emitiu protocolo.
Entre as denúncias os inscritos relataram que pessoas foram autorizadas a ir ao banheiro várias vezes enquanto outras eram impedidas de fazer o mesmo; que não houve fiscalização em celulares, em alguns casos apenas o aconselhamento para que fossem desligados, mas sem a devida averiguação; dados de inscrição como cargo trocados, muitos concorrentes para vagas na Zona Rural tiveram dados mudados para Urbana; pessoas ligadas a políticos e ao governo declarando antecipadamente ter atingido pontuações elevadas e já comemorando aprovação; o número do telefone do Instituto Machado de Assis não atende às ligações; concorrentes impetraram recurso que pode anular 10, 13 e até 15 questões de uma prova de 40; provas idênticas às aplicadas em concursos anteriores (do mesmo Machado de Assis) teriam sido repetidas em Chapadinha; plágio integral de questões de vários concursos; nomes de inscritos em duplicidade ou uma pessoa com duas inscrições diferentes; falta de verificação quanto a identidades de candidatos e suspeita de terceiros fazendo provas no lugar de inscritos; entre outras.
Diante das denúncias os concurseiros resolveram formar uma comissão de 8 pessoas para representar os inscritos, tornar públicas as queixas, centralizar o volume de recursos impetrados, colher novas provas ou indícios de irregularidades para eventual pedido de anulação do concurso pela via judicial.









                                 


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