RIO - Um esquema ilegal de venda de ingressos para a Copa do Mundo foi denunciado, nesta quarta-feira, pelo jornal argentino “Olé”. Os bilhetes, que estariam sendo comercializados fora do circuito oficial (site e postos físicos da Fifa), não são nominais, como ocorre com aqueles adquiridos pela Fifa, nem estão em nomes de empresas. As autoridades argentinas — a Alfândega, a Administração Federal de Ingressos Públicos (Afip) e o Ministério de Segurança Nacional — investigam a origem desses ingressos e suspeitam que é com esses bilhetes que os barras-bravas (como são chamados os torcedores violentos na Argentina) terão acesso aos jogos do Mundial.
As autoridades querem agora descobrir se as pessoas que retiraram esses ingressos suspeitos são “laranjas” de um esquema mais complexo. Enquanto isso, a Associação do Futebol Argentino (AFA) enviou uma lista com 1.200 nomes que receberam entradas de cortesia da entidade. Inicialmente, os dirigentes haviam dito que teriam apenas 700 ingressos. O governo, porém, suspeita que a AFA tenha recebido cerca de três mil.
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